quinta-feira, 14 de agosto de 2008
O QUE JOGAS?
Mesmo assim aqui vai um breve release de tudo que está nas mãos do jedi aqui:
FATAL FRAME 4 - Nintendo Wii
O jogo é bom. Aliás, melhor do que eu esperava. Ainda estou testando a versão japonesa e joguei muito pouco. Mas asseguro que o clima é tenso como os outros, tudo bem escuro, em cenários apertados ricos em detalhes. Graficamente bem melhor que o sempre bom Resident Evil 4, com texturas mais variadas, sem tanto blur e em resoluções mais altas; a roupa da protagonista chama a atenção. É gay, mas os babados da blusa dela fluem em real-time que é uma beleza!
O controle é feito com o nunchuk e o wii remote, sendo que este último controla a posição da lanterna que a garota leva consigo. Nada de usar o pointer. A Tecmo preferiu utilizar o acelerômetro pra controlar a posição da flashlight. Ou seja, abaixe o controle para abaixar seu braço direito e iluminar no sentido desejado e assim, sucessivamente.
BOOM BLOX - Nintendo Wii
Um jogo do Spielberg? Ok-dok!
Um jogo da EA? Ughhh!!!
Mas, acredite, é bom. Compre. Baixe. É o multiplayer do momento. Palitinhos rulez.
HOTEL DUSK - Nintendo DS
Meu R4 pra DS veio tarde, mas em boa hora.
O jogo de mistérios em um hotel é divertido. Joguei muito pouco, mas asseguro que vou gostar. É um point and click dos bons.
THE WORLD ENDS WITH YOU - Nintendo DS
Enfim um RPG ousado, novo e estiloso!
E, pasme, é da Square!
Sim, ela saiu da forma finalfantasyana como não fazia talvez desde Kingdom Hearts ou, ainda mais longe, o clássico Chrono Trigger.
O jogo é um RPG contemporâneo situado no bairro de Shibuya, Tokyo, local mais descolado e high-tech da capital oriental. Os protagonistas usam broches como armas, recebem e-mails com os objetivos e gastam com roupas sempre ultracoloridas para darem 'LEVEL UP'.
A trilha sonora é ótima, toda eletrônica e cantada.
Pena possuir poucas faixas, o que a torna repetitiva.
O design sonoro foi todo capturado em grandes avenidas de Tokyo. Ou seja, todos os barulhos são reais.
Devo estar com 15 horas bem jogadas. Recomendado.
PROFESSOR LAYTON - Nintendo DS
Um dos jogos mais charmosos que já vi/joguei!
Professor Layton traz um professor que resolve charadas e mistérios junto a seu aprendiz, Luke (yes!) - sem ser Skywalker.
O professor é dono de um chapéu bem alto e ao lado de seu jovem 'padwan' são chamados para resolver mistérios de uma vila recheada de puzzles inteligentes, que usam e abusam das funcionalidades do Nintendo DS.
A criatividade transborda com o design do título, que mais parece uma recauchutagem dos amáveis desenhos belgas da série "Tim Tim". Do layout dos cenários à caracterização dos personagens, tudo me remeteu ao antigo desenho da TV Cultura, mas com um pé no Reino Unido.
O estilo galês dos personagens, o inglês com aquele sotaque inconfundível e a lembrança de Sherlock Holmes fazem do Professor Layton uma figura carismática, sem pecar ao beber de fontes como o detetive já citado ou ainda o arqueólogo e professor Dr. 'Indy' Jones.
A trilha sonora é bonita e boa parte da ação é desenrolada em desenho animado mesmo, com diálogo falados, o que ajuda muito na imersão da história.
YOSHI´S ISLAND 2 - Nintendo DS
Só eu sei o quanto eu joguei SMW2: Yoshi´s Island no Super NES em 1995.
E como o jogo era BOM!
Que criatividade no level design, nos quebra-cabeças, nos mundos em si.
Era um Miyamoto em sua melhor forma.
E a continuação é tão boa quanto o original, com fases que remetem ao clássico dos 16-bit ao lado de mundos completamente novos, tudo fazendo uso das duas telas.
Um jogo do Yoshi já vale pela presença dos Shy-Guys.
Faça a fila de ovos e grite "lançaaaaar!"
ZELDA VIRA LIVRO DE FILOSOFIA
Estou quase completando um mês de trabalho em São Paulo (voltei a trabalhar com edição de TV) e digo à lá Marco Lucci: Limeira, "beijo e me liga"!
Mistérios do game 'Zelda' inspiram livro de filosofia nos Estados Unidos
Textos abordam temas como a sociedade do jogo e a identificação com personagens.
Livro com lançamento em novembro pode ser encomendado em lojas on-line.
Uma das séries históricas dos games, com mais de 20 anos de existência e legiões de fãs, está prestes a ganhar um livro de filosofia dedicado a esclarecer mitos e mistérios de seu mundo virtual.
"Zelda", jogo que estreou em 1986 e ganhou diversas versões até chegar ao Wii, em 2006, é o tema do livro "The legend of Zelda and philosophy", que está em pré-venda em lojas norte-americanas por cerca de US$ 13.
A proposta do livro é esclarecer dúvidas "filosofais" dos jogadores. Segundo a descrição do produto no site "Amazon", os textos vão abordar questões como "As leis da lógica funcionam no universo do jogo?", "A sociedade de Hyrule pode ser considerada ideal?" e "Zelda é arte?".
O livro é escrito por Luke Cuddy, estudante de filosofia da Universidade de San Diego. Em seu site, ele diz que um de seus objetivos é estender a filosofia a novas áreas, principalmente a cultura pop e os games.
A série "Zelda" conta a história de Link, herói que veste sua tradicional roupa verde e vive em Hyrule, o território fictício onde acontecem as aventuras.
A notícia foi retirada do site G1.com.br e traz um adendo importante no fim da reportagem aos leigos de plantão: o herói não se chama Zelda, e sim Link. Zelda é a princesa. Nunca é demais relembrar... noobs.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
ADOLESCENTE SE MATA POR NÃO PODER JOGAR Wii
DOIS GRANDES ANÚNCIOS PARA Wii
Ambas divulgaram dois títulos importantes e exclusivos para o Nintendo Wii.
A Capcom revelou Mega Man 9 para o serviço de download do console, o Wii Ware. O novo título do robô azul será retrô em absolutamente todos os sentidos e de acordo com a casa de Stree Fighter, será uma grande homenagem à segunda versão da série, um dos episódios mais idolatrados pelos fãs.
A Konami assustou os jogadores de todo o mundo anunciando um Castlevania 3D, porém de luta!
Isso mesmo! Pela primeira vez, clássicos personagens da série de Drácula e seus morcegos vão acertar as contas em 3D, com o nunchuck movimentando o personagem e os golpes sendo desferidos por movimentos do wii-remote.
Ousado, ao menos.
Se não vingar, sem dúvida teremos uma boa direção de arte e trilha sonora decente. A softhouse confirmou diversas músicas clássicas da franquia no novo jogo.
Para Nintendo, qualidade se traduz com "Mario"
A notícia é da UOL:
Com mais de 26 milhões de unidades vendidas pelo globo, o Wii está liderando a corrida entre os consoles da atual geração, mesmo tendo saído um ano depois do Xbox 360. Mas antes de seu lançamento, mais precisamente depois que a Nintendo confirmou que não iria focar em gráficos, e sim em novas formas de interatividade, não foram poucas as vozes que criticaram essa abordagem. Agora, os mesmos se rendem à estratégia da companhia.
Shigeru Miyamoto é o nome da principal mente criativa por trás de franquias consagradas da Nintendo, como "Mario" e "Zelda", e também a pessoa que elaborou o conceito do Wii Remote e dos comandos feitos com gestos, além dos primeiros games para o console, caso de "Wii Sports". Mais recentemente, ele também entregou "Wii Fit", que está na lista de produtos mais bem sucedidos da plataforma. Em entrevista ao site Wired, ele expressa um pouco seus pensamentos a respeito do controle tradicional, desses jogos para Wii e da qualidade da Nintendo.
Quando perguntado se o controle tradicional está morto, disse: "Bem, como o indivíduo que criou o controle tradicional, eu certamente não quero falar mal dele! O que estamos tentando fazer agora é desenvolver interfaces que são mais bem-vindas para uma audiência maior. Mas nós apostamos muito alto ao desenvolver o remoto do Wii".
Aplicativo
A publicação notou que os produtos que Miyamoto desenvolve estão mais parecendo aplicativos que games. "Eu penso em 'Wii Fit' como uma ferramenta de comunicação para famílias. É um novo tipo de jogo que faz você ficar mais a par de seu corpo e bem-estar físico. Você pode chamá-lo de jogo, mas no fundo é um tipo de entretenimento interativo."
Com relação ao controle de qualidade, Miyamoto explica que instrui os designers sobre a história dos universos e personagens criados pela companhia, além de fazer referência a um antigo rival da companhia. "Muitas vezes estamos desenvolvendo coisas e eu digo, 'Oh, isso parece com um jogo da Sega. Temos que deixá-lo mais parecido com 'Mario'".